quinta-feira, 8 de maio de 2008

Revolução Eletrônica

Pesquisadores da HP Labs construíram o primeiro protótipo de um novo e importante componente eletrônico que pode levar PCs comuns analógicos a processarem informações da mesma forma que o cérebro humano faz.

O novo componente é chamado de memristor, ou memória resistor. Até hoje, o elemento só havia sido descrito em uma série de equações matemáticas escritas por Leon Chua, em 1971 era um estudante de engenharia que estudava circuitos não-lineares. Chua preveu nas esquações que em circuitos elétricos o elemento deveria existir - ele mesmo descreveu com precisão as suas propriedades e até como ele iria trabalhar. Infelizmente, nem ele nem o resto da comunidade de engenharia puderam chegar a uma forma física que correspondesse as expressões matemáticas.

Trinta e sete anos depois, um grupo de cientistas do HP Labs finalmente construíram os memristores reais de trabalho, adicionando um quarto elemento básico na teoria de circuitos elétricos, juntando-se aos outros três: o capacitor, resistor e do indutor.

Os investigadores acreditam que a descoberta abrirá caminho para PCs energeticamente mais eficientes, novos computadores analógicos que pode processar e associar informações de uma forma semelhante à do cérebro humano.

De acordo com R. Stanley Williams, um dos quatro pesquisadores da HP Labs' Quantum Information Systems, que fez a descoberta, a mais interessante característica do dispositivo é que ele se lembra da quantidade de carga que flui através dele.

A original idéia de Chua foi a de que a resistência de uma memristor iria depender de quanto o fluxo de carga atravessava o dispositivo. Fazendo correr um fluxo de cargas em um sentido aumentará a resistência. Se você mover as cargas na direção oposta, a resistência irá diminuir. Simplificando, a resistência dos dispositivos, em qualquer momento, é uma função da história do dispositivo - ou da quantidade de carga passou por ela. Esta idéia é simples, agora que foi provado, terá efeito profundo sobre computação e informática, isso siguinifica uma nova geração para aparelhos analógicos.

Cientistas podem agora pensar em fabricar um novo tipo de de memória não-volátil de acesso aleatório (RAM) - ou chips de memória que não apaguem da memoria o estado em que eles estavam antes do computador ser desligado. Esse é o grande problema com RAM, por exemplo quando o seu PC é desligado, a RAM esquece o que estava lá, e na próxima vez que você ligar, ela terá que carregar novamente todas as informações necessárias armazenadas no HD para que possam ser processadas e executadas e assim poder trabalhar no computador. Com memoria não-volátil de RAM, o processo seria instantâneo e seu PC estaria no mesmo estado de quando você desligou.

Os cientistas prevêem construção de outros tipos de circuitos em que os memristor seria usado como um dispositivo análogo.

Construir um computador analógico no qual você não precise usar zeros(0) e uns(1), utilizado essencialmente em todos os PCs digitais. Estes computadores poderiam fazer coisas que computadores digitais não são muito bons como a tomada de decisões, determinando o que é maior que oque, ou até mesmo aprendizagem, os memristores atuando como neurônios. Enquanto um grande número de pesquisadores estão atualmente tentando escrever um código de computador que simula a função cerebral, usando enormes máquinas com enorme poder de processamento para simular apenas pequenas partes do cérebro. Williams e sua equipe dizem que agora podem ter uma abordagem diferente: "Ao invés de escrever um programa de computador para simular o cérebro ou simular alguma função cerebral, estamos realmente almejando construir um hardware baseado em memristors que emula o funcionamento do cérebro," diz Williams.
"Esses equipamentos poderiam ser utilizados para melhorar a tecnologia de reconhecimento facial, e permitir que um dispositivo adquira experiênc
ia", diz ele. "Em princípio, este também deve ser milhares ou milhões de vezes mais eficiente do que um programa de computador digital."

Em última análise, o desenvolvimento vai depender dos esforços envolvidos na definição de um circuito memristor, e isso é mais que uma decisão tecnológica.


Imagem, feita por um microscópio atômico, de um circuito simples com 17 memristors alinhados em uma linha. Os dispositivos agem como "memória resistores ', com a resistência de cada dispositivo, dependendo da quantidade de carga que foi movido através de cada um. Os fios nesta imagem são 50 nm de largura, ou cerca de 150 átomos de largura total.

Imagem cortesia do JJ Yang, HP Labs.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Senso crítico doente

"A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais (...)"
A violência é fascinante sim, não fosse assim não chamava tanta atenção. Algo vem me ocorrendo desde o inicio do caso da Isabela Nardoni, é fato de que isso é verdade, a crueldade do que se acha que aconteceu o crime chamou atenção da população para mais uma tragédia horrorosa, mas a população é muito exagerada, como se agora houvesse apenas isso em suas vidas... Compaixão? Ou será apenas para aparecer? Os furiosos agridem os portões alheios, os revolucionários de p#@$ nenhuma, madrugam nas calçadas alheias, perturbam o sossego alheio, dos que não têm nada haver com a situação, falo das vizinhanças dos acusados nesse caso, para que? Eu quero que fique claro que não estou menosprezando o caso, é claro que merece atenção, mas espere ai, centenas de crianças morrem na Africa da forma mais cruel, de fome minha gente, de FOME. Têm alguem protestando contra isso?
Recentemente um jornal de algo aih, chamou atenção para esse fato, "os curiosos" que querem revolucionar protestavam em frente as câmeras, mas depois que as câmeras saiam eles paravam a gritaria, um homem segurando uma cruz passa mau quando a câmera o filma, aproveitadores da desgraça alheia, tentando ganhar alguma coisa, até isso!!!
O jornal esquece que quem causou isso foram eles mesmos, a mídia, que não pára de citar o caso, exagerando na medida do possível, para seu ibope ficar em por cima, alguns programas exibiam o seu horário inteiro o caso. E a população com um minimo de senso, age como se a televisão tivesse a verdade irrefutável, e permite que pense por elas. Onde está o senso crítico, que não questiona, e deixa ser manipulado. Alienados as pessoas de pouca educação e estudo, é sim!!! ... O senso crítico se obtêm com lógica e conhecimento, é claro que você que está lendo este post deve me questionar e avaliar-me, entender a minha opinião e as de outros, formando a sua própria opinião sobre o assunto... isso é senso crítico, não se deixar levar facilmente... digamos assim.

..Eu vejo as pessoas colocarem seus perfis do orkut em luto, com fotos e mensagens... Isso tudo como se fosse o sucesso sensacional que isso traz!!! Quero dizer ainda com todo o respeito, que o que estou querendo dizer e mostrar, não é que deva haver falta de humanismo das pessoas para o que houve... E as crianças na Africa que morrem de fome, e outras milhões que morrem pelo mesmo motivo da Isabela? São esquecidas, afinal a televisão parece ter a razão.